Sou...

  Divido o real do natural, e me apego muito mais ao desconcerto. Dissimulo o contexto abstração tornando a redoma do meu sentimento. E, desfaço-me ao vento, como um sopro ao relento com falta de sossego, um baita de um enfermo. Sou, muito tudo quanto nada. Tão imenso em dor e sentimento que não me atenho a caber somente em mim mesmo.

  Sou um vento no desassossego, uma visão sem fim, um utópico sonhador poeta-ator. Uma questão sem resposta com um amor muito maior que o platônico sabor do sofrimento. Sou-me âmago desconfigurado em afagos bem dados, um carinho muito do bem tratado. Sou um sopro, um beijo amado no seu lábio carnado. Uma dor imensa com seu coração alado. Uma passagem, uma vida em sinceridade. Um não covarde, com um amor de verdade.



…Teu

Um comentário:

  1. Boa tarde,

    Muito bom este post!
    Gostei de ler a intensidade do amor, a verdade que reside nas linhas, nas frases, nas vontades que expressas da melhor forma.
    Irei voltar com toda a certeza.

    Abraço

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