Lágrimas de saudade


  Sonho dias a mim como que se realidade fosse moldada nesta comunicação. É o inconsciente que dói-me a saudade de algo bom e perpétuo. Torna-se o peso da realidade que a parte consciente sabe onde está, mas não sabe como chegar. O oco de sentir-se incompleto de forma não-mental, mas sim onipresente, estranha-me coisas jamais sentidas quando a solidão da noite chega. Da penumbra sou-me pensador de algo que só de pensar traz-me sensibilidade. A lágrima continua perante o breu, há vida – mas também – há choro. Sinto-me uma criança birrenta que chora por não obter o carrinho na loja, iludindo-se que é aquilo que precisa. De dores emocionais despido-me chorando, torna-se lembranças momentos bons quanto ruins. O paraíso sabido onde está é, obtém-se nuvens nas mãos. A procura completa na incompleta satisfação do oco dolorido e carregado, faz-se rotina vivida em dias comuns. As páginas preenchidas são e o choro continua em vão.



                                               Chorei antes de dormir, 
                                                  pensando que já se faz um ano sem a 
Pepe e praticamente, sem os dogs e o Dida. Release me.

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