Da escola à faculdade

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  Eu, assim como vários colegas meus da época escolar do Ildo (4ª série até 3º ano do ensino médio), sempre tivemos um senso muito critico para com as coisas que aconteciam no nosso meio estudantil. Cobrávamos professores, conversávamos e buscávamos o entendimento juntos daquilo estudado (quando não batia o cansaço é claro). Contudo, o que eu achava ainda melhor, eram as perguntas e os debates que às vezes tínhamos em determinada matéria; isso fazia cada vez mais que fossemos um grupo consistente e amigo, apesar das desavenças.

  Tenho só que agradecer pelas amizades que fiz nesta escola, pois sem dúvidas, elas trouxeram-me até aqui. Então, digo e repito: “Amigo é aquele que te dá forças para lutar mesmo quando estás cansado”. E, muito me cansei de ir para aulas que há anos eram iguais (repetidas, tediosas), de ir à escola e infelizmente não ter aula... Enfim, fui algumas vezes relapso com meu estudo, preguiçoso, deixava as coisas para o amanhã e não fazia, mas nada que alguns professores e meus amigos não me pudessem puxar as orelhas e me travar novamente no caminho certo de não relaxar nos estudos. Aliás, todos cansamos.

  Bem, tive professores que realmente não gostei, em nenhuma hipótese, tanto se tratando do estilo de lecionar, quanto qualquer outro tratamento relativo para com escola e aluno. Mas outros (a maioria), foram realmente grandes docentes e amigos perante esse tempo, motivaram-me a não relaxar, falavam do bimestre acabando e que eu tinha que estudar e se eu precisasse de ajuda, estariam ali. Esses professores, sem dúvidas merecem um destaque: Fabiana, Andréia, Olga, Célia, Judit, Roseli, Wali, Átila, Jorge Leão, Elza, Ieda, Tanise, Ana Maria...

  Bom, num todo o corpo docente que me fez adentrar a faculdade, é especial. Cada um da sua maneira, mas são. Pois hoje e sempre sentirei saudades das nossas aulas, conversas, risadas, brincadeiras, até mesmo das cobranças e desentendimentos, porque muitos deles nos fizeram nos sentirmos em casa, nos tranquilizavam dos vários tipos de problemas que tínhamos e REALMENTE, foram e são nossos amigos.

  Ainda acho que há muito para melhorar, estamos num nível que já possamos prestar um vestibular e passar (eu passei), mas muito vai do esforço daquele que realmente quer estar lá, porque muita matéria eu ainda não havia aprendido e corri atrás para aprender, tirando dúvidas com os professores, consultando a internet, os livros, jornais... E, confesso que desanimei por muita coisa que tive que correr, que parei um pouco e até achei que não fosse conseguir, mas, tudo que me foi ensinado eu consegui usar e obter esse resultado maravilhoso. Ainda acho que devia ter estudado mais, pois a gente sempre pode mais do que faz. Contudo, hoje já está bom dizer que estou saindo do Ildo Meneghetti para entrar na UFRGS!

“Somos responsáveis por aquilo que queremos, então, vamos buscar!”

Agradecimentos aos meus amigos que sabem quem são, professores não citados (Glaucia, Maria Vitória, Elaine, Lisane, Rosane, Cleo, Beth, Nara, Vera, Rubens) e Funcionários (Claudia, Darci, Ana Paula, Sandra, Ana Diva, Mana, Cilas, Leonice, Sérgio, Nara, Ana Maria, Rochele, Liege, Regina).