Afogados no amor

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Eu mergulhei
Nadei
E
Afoguei-me
No teu toque
Carinho
E
Beijo

Não há fim
Eu
Me afundei
Em
Ti

Eu sou
Teu
E
Não respiro mais
Só eu

Somos um só
Mergulhador
Afogados
No verdadeiro
Amor

Coração a palpitar

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  Chegou como calmaria de dia chuvoso, aos poucos e um tanto mais conquistando seu espaço natural por dentre a rota dos meus risos. Avistei, os olhos estrábicos e únicos sabendo-me já o que iria admirar perante o sempre e cheguei, querendo conhecer a pessoa que eu já sentia saber.

  Acabaram-se os pressupostos da espera e de ideais que jamais chegaram, meu eu foi amado. E, no ponto exato que já fugia de paixonites adolescentes, eu tudo já sentia... Sabia... Amei-te e amo, como jamais hei de sentir por outrem. E sei que é meu sonho ao mesmo tempo em que também é minha realidade...


  Então, fiz o clímax dos meus contos o toque do seu corpo. Contemplei as arfadas do peito com o seu amor e o nosso sossego. Sonhei e, você estava lá... A beira mar a me amar. E aqui, só vai... As letras a completar o amor que está no ar deste coração que não para de palpitar.




This heart, it beats, beats for only you, my heart is yours 
My heart, Paramore

O Boneco vive

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  O Pinóquio de carne na fantasia da realidade com o coração na decadência do sorriso da maioridade. As histórias heroicas de heróis movidas em farsas na cidadela mágica dos contos reais, o mundo feito a sal e sol e a visão acobertada por aquilo que decidimos ver. O boneco entorna, destorce e quebra, mas vive... A mentira da submissão da irresponsabilidade que brinca de casinha. O boneco cresce, na realidade de sonhos perdidos e de frustração ser vida. O boneco desenvolve-se, na ideia que cuidar é impor o que se quer e fazer o que se bem entende no momento em que quiser. O boneco sente, pois sabe da sua vida de marionete que se corrompe ao contente sorriso que nada lhe acalenta. O boneco espera, blefando sensações que nem suas são por causa do dono que o controla e não o cuida... O boneco também vive e, em algum momento ele se vai... Sorridente e incandescente, fugindo da estante, deixando a gaiola vazia e um adeus à porta.




E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu (ou ouviu)
Na sua estante, Pitty