Mandarei um salve à minha dor, agradecendo-a por estar por perto desta sequência “inacabável” de anos. E ao final, direi que já não me sei finalizar e dar acabamento para o que passou. Aliás, são tantas emoções. E destas tantas, não me desprendo nem um fio do cabelo quando o ano está para se extinguir, pelo contrário, deixo-as cintilarem mais no peito carregado de carência que me tenho.
Ah, o drama, sim, o próprio.
Estou com ele nesses finais quando me lembro das sandices dos choros, dos
sonhos, sorrisos e vivências. O tempo passa e distribui suas saudades e
despedidas com abraços amigos. O ano cessa com até logos que viram nunca
mais por motivos diversos. O fim chega lembrando memórias sensíveis, tão
boas quanto ruins de serem vividas e, no final, damos um abraço para recomeçar
novos momentos que na verdade não têm fim... Tão fácil sofrer e continuar
vivendo, o difícil é guardar as despedidas que vamos colecionando no nosso
álbum da vida.
Não adianta. Fim de ano
pra mim é sinônimo
de choro com pitadas
alegres de boas lembranças. É drama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário, obrigado por sua presença!