Crispa-me as utopias a
mim sonhadas, o que tudo quero vira-me o nada que me mantém com a
simploriedade da perda da voz e o engolfo na vermelhidão
envergonhada do meu querer. Riso-me de pensar sonhados momentos que
por aqui fariam-me a perder o compasso controlado, riso-me no meu
encontrar dos sonhos contigo e me perco na peneira de palavras
corretas à expressão de te dizer o sentido. E tudo toma-me volta em
descontrole e arrepios gostosos passam-me no corpo como correnteza de
rio e sua naturalidade. O brilhante dos olhos meus olhando os teus, a
fascinação pela adoração e o atordoamento por sentir perto e não
conseguir prosseguir, driblam o eu meu de modo pesante. Cria-me laços
de sentidos neste pensar e o movimento imaginado quase que alcançado
vira-me no real, fazendo-me ações no calado vácuo da sala... Só
de pensar em ti, escondo-te em meus braços, perco-me para te
encontrar.
“Do what
you what you want if you have
a dream for better
Do what you
what you want...” What You
Want, Evanescence
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