Já não é doído o não sentido da
razão de uma paixão, já não é sentida a estranha dor de uma solidão. O que
sinto? Já me é menos indolor do que a correspondência de um amor não seguido...
Pois sim, por mais que se inspire a vontade de tentar recompor o que está
despedaçado, as fagulhas do peito desacreditado já não se restauram mais com
remendos e gemem uma dor indolor, mas, onipresente...
O que sinto já não me faz jus nas
linhas, tampouco hei também de saber o sentido. E, novamente o que não dói
senão o nada que meus sentimentos criam-se aos demais? É, uma culpa sem fim que
me corrói o âmago já vago e sensível. Quem vê, apenas sabe que é mais um dia de
utopias descartáveis no ralo. O que sinto senão mais lamentação ao peito? O que
sinto senão você, senão perdas, senão derrotas, senão impotência... O que
sinto?
Solidão, pois é apenas
uma reflexão...
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